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Evite conflitos fundiários: descubra como a regularização pode proteger sua propriedade rural

Carlos Eduardo Moraes Nunes

Carlos Eduardo Moraes Nunes

De acordo com Carlos Eduardo Moraes Nunes, a regularização de propriedades rurais é um passo crucial para quem deseja garantir a segurança jurídica da sua terra, evitar conflitos e assegurar o valor do seu investimento. Em um país onde as questões fundiárias são complexas, ter uma propriedade rural regularizada é sinônimo de proteção e tranquilidade. Você é proprietário de um espaço rural? Continue lendo para entender como a regularização pode ser uma garantia de paz e de valorização para o seu patrimônio.

O que é a regularização de propriedades rurais e por que ela é necessária?

Regularizar uma propriedade rural significa formalizar a posse ou propriedade de um imóvel junto aos órgãos competentes, atendendo a critérios legais específicos. Esse processo garante que a terra seja documentada e legalizada, o que evita problemas como invasões, disputas de território e até expropriações. Além disso, a regularização permite que o proprietário tenha a segurança jurídica de que o bem pertence a ele, podendo usufruir dos benefícios de posse plena, como a obtenção de financiamentos rurais e linhas de crédito.

Como informa Carlos Eduardo Moraes Nunes, sócio-fundador do escritório Gonçalves e Nunes Advogados Associados, outro ponto importante é que a regularização diminui as chances de conflitos fundiários, um problema ainda frequente em regiões rurais do Brasil. Com a terra regularizada, os direitos do proprietário ficam assegurados por lei, o que impede que terceiros possam reivindicar a posse de forma legal. 

Quais são os principais passos para regularizar uma propriedade rural?

O processo de regularização de uma propriedade rural começa com a obtenção de documentos que comprovem a posse ou a compra do terreno. É essencial ter contratos, recibos de compra e outros documentos que identifiquem o histórico de ocupação da terra. Em seguida, é necessário realizar o georreferenciamento do imóvel, que consiste na identificação exata da área e dos limites da propriedade, de acordo com as exigências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). 

Após o georreferenciamento, o próximo passo é realizar o registro da propriedade em cartório, assegurando que todas as informações estejam em conformidade com a legislação. Conforme expõe o advogado Carlos Eduardo Moraes Nunes, essa etapa pode exigir o auxílio de advogados especializados em direito agrário para garantir que todas as obrigações legais sejam cumpridas e que não restem dúvidas sobre a titularidade do terreno. 

Como evitar conflitos fundiários durante o processo de regularização?

Para evitar conflitos fundiários, o primeiro passo é dialogar com possíveis vizinhos e verificar se há sobreposição de terras, o que é comum em áreas rurais mal demarcadas. Isso pode ser feito através de um levantamento prévio de documentos e, caso necessário, com o apoio de um profissional para identificar eventuais sobreposições. Realizar uma análise documental minuciosa e um mapeamento preciso das áreas ao redor pode evitar disputas no futuro.

Outra medida importante é procurar por assistência técnica especializada, que pode orientar e realizar o processo de forma ética e transparente. Como pontua o advogado especializado Carlos Eduardo Moraes Nunes, esse acompanhamento especializado permite que o proprietário esteja seguro em cada etapa, conhecendo bem seus direitos e prevenindo litígios. Lembrando que cada detalhe é relevante na regularização para garantir a segurança do imóvel e evitar possíveis disputas judiciais.

Por fim, como frisa o doutor Carlos Eduardo Moraes Nunes, a regularização de propriedades rurais é uma necessidade para quem busca segurança, valorização e tranquilidade em suas terras. Além de evitar conflitos fundiários, regularizar o imóvel oferece diversas vantagens legais e econômicas, permitindo ao proprietário usufruir de crédito rural e garantir a valorização do seu patrimônio. 

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