Brasil

Mogi das Cruzes Registra 16ª Morte por Dengue em 2024

Mogi das Cruzes enfrenta uma grave situação de saúde pública com o registro de 16 mortes por dengue em 2024. A última vítima, um homem de 57 anos com comorbidades, faleceu em 7 de julho. Até o final de julho, a cidade contabilizava 7.673 casos confirmados da doença e 16.349 notificações suspeitas aguardando resultados.

A Secretaria Municipal de Saúde alerta que, apesar das temperaturas mais baixas, os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti devem ser mantidos. Os ovos desse mosquito são resistentes e podem sobreviver em ambientes frios, recomeçando seu ciclo quando as condições se tornam favoráveis, como o aumento da temperatura e a presença de água.

É fundamental que a população busque atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas da dengue, Zika ou chikungunya. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para reduzir o número de mortes e complicações associadas a essas doenças.

Embora o ciclo de desenvolvimento do mosquito seja mais lento no inverno, a dengue continua a ser uma preocupação. A prevenção é a melhor estratégia, e isso inclui eliminar locais com água parada, que são criadouros do mosquito.

Algumas medidas de prevenção incluem evitar o acúmulo de água em recipientes como pneus e latas, não deixar materiais descartáveis em terrenos baldios, e tratar adequadamente as piscinas. Se não estiverem em uso, as piscinas devem ser esvaziadas completamente.

Além disso, é importante manter lagos e tanques limpos, lavar regularmente as vasilhas de água e comida dos animais de estimação, e colocar areia nos pratinhos de plantas para evitar o acúmulo de água.

A Prefeitura de Mogi das Cruzes reforça a necessidade de manter as lixeiras tampadas e não acumular lixo ou entulhos, além de guardar pneus em locais secos e cobertos. Essas ações são cruciais para combater a proliferação do mosquito transmissor da dengue.

A situação exige a colaboração de todos para que a cidade possa superar essa epidemia e proteger a saúde da população. A vigilância contínua e a adoção de práticas preventivas são essenciais para evitar novos casos e mortes pela doença.

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