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Operação Escudo: Câmeras corporais registraram PMs atirando em motoboy durante operação no SP

A Operação Escudo, realizada na Baixada Santista em julho de 2023, foi marcada por denúncias de execuções, tortura e abordagens policiais violentas. A ação foi iniciada após a morte do PM Patrick Bastos Reis e resultou na morte de 28 suspeitos em supostos confrontos. No entanto, o caso mais emblemático da operação é o do motoboy Evandro Alves da Silva, que completou dois anos de ser baleado por policiais militares.

De acordo com as imagens das câmeras corporais obtidas pelo g1 e pela GloboNews, os agentes atiraram em Evandro enquanto ele usava o banheiro nu. O motoboy foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de resistência e porte ilegal de arma. A investigação sobre a operação segue em aberto no Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que ainda não ofereceu a denúncia à Justiça nem solicitou o arquivamento do caso.

A Operação Escudo foi realizada com o objetivo de combater a criminalidade na Baixada Santista, mas os resultados da ação foram questionados por órgãos de direitos humanos. Relatos de moradores sobre execuções e tortura levaram a denúncias contra a operação, que foi considerada uma “vingança” pelos críticos. A falta de transparência e a violência utilizadas durante a operação geraram controvérsias e questionamentos sobre a eficácia das medidas adotadas.

O caso do motoboy Evandro Alves da Silva é um exemplo da violência policial que ocorreu durante a Operação Escudo. As imagens das câmeras corporais mostram claramente os agentes atirando em Evandro enquanto ele estava nu e vulnerável. A investigação sobre o caso está em andamento há dois anos, mas ainda não houve progresso significativo. A falta de respostas e a demora na investigação geraram frustração e indignação entre as vítimas e seus familiares.

A Operação Escudo é um exemplo da complexidade das relações entre a polícia e a comunidade. Enquanto a polícia busca combater a criminalidade, os métodos utilizados podem ser questionados e criticados. A falta de transparência e a violência utilizada durante a operação geraram controvérsias e questionamentos sobre a eficácia das medidas adotadas. É importante que as autoridades investiguem os casos de violência policial e trabalhem para garantir a segurança e o respeito dos direitos humanos de todos os cidadãos.