Política

Rompimento Político em Mogi das Cruzes: Vice-Prefeita Enfrenta Dificuldades no Gabinete

Priscila Yamagami, vice-prefeita de Mogi das Cruzes, teve sua senha de acesso ao próprio gabinete invalidada após romper politicamente com o prefeito  O incidente ocorreu no dia 16 de abril, logo após o anúncio do rompimento, que aconteceu no início do mês. A situação gerou polêmica e levantou questões sobre a dinâmica de poder na administração municipal.

No dia do ocorrido, Priscila tentou acessar seu gabinete, mas sua impressão digital não foi reconhecida pelo sistema. Para conseguir entrar, foi necessário que uma servidora a liberasse. Ao entrar, a vice-prefeita notou que uma chave que costumava ficar em seu local habitual não estava mais lá. Além disso, ela alegou que o prefeito exonerou membros de sua equipe e requisitou equipamentos de trabalho, como computador e celular.

A vice-prefeita recorreu à Justiça para esclarecer a situação, uma vez que a legislação não permite que um prefeito demita um vice-prefeito. Ambos são eleitos e só podem ser afastados por meio de impeachment ou outros processos legais. Em um vídeo, Priscila reafirmou que continua no cargo e possui mandato.

Por outro lado, o prefeito negou que Priscila tenha sido barrada de acessar seu gabinete. Ele explicou que existem dois modos de acesso: um para pessoas de confiança, que têm acesso livre, e outro que requer que a pessoa seja anunciada pelas recepcionistas. Segundo o prefeito, Priscila foi recebida por uma assessora, conforme o protocolo.

foi anuciado que uma nova sala será oferecida à vice-prefeita fora do ambiente do gabinete, uma prática que, segundo ele, já foi utilizada em gestões anteriores. A assessoria de Priscila, por sua vez, divulgou uma nota oficial nas redes sociais, reiterando sua posição e a busca por novos projetos.

Em um vídeo publicado no início de abril, Priscila expressou sua intenção de seguir ativa na política local, agradecendo o apoio dos eleitores e afirmando que estava pronta para uma nova jornada. O rompimento com o grupo político do presidente foi descrito como uma decisão necessária para traçar novos caminhos.

A situação em Mogi das Cruzes não é inédita, já que a administração do Prefeito tem sido marcada por polêmicas. Em 2023, a prefeitura foi condenada em primeira instância por assédio moral, embora a sentença tenha sido posteriormente anulada. O prefeito enfrenta outras acusações, o que levanta preocupações sobre a gestão e a relação com seus colaboradores.

O desdobramento desse conflito político em Mogi das Cruzes continua a ser monitorado, especialmente em um ano eleitoral, onde as decisões e ações dos líderes locais podem impactar significativamente o cenário político da cidade.

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